Por que você vive? Por quem luta? Pra quê?
Quando se perde a motivação tudo fica mais difícil, sem direção.
agora que não tenho por que acordar é que sinto mais sono.
Por não ter para onde ir eu nem caminho.
Por não ter com quem falar eu não me expresso.
Por não ter com quem dividir eu nem conquisto.
por ter perdido as esperanças eu não espero.
e quando penso em esperar eu desisto.
Por não ter por que viver é que não vivo.
O sábio Salomão escreveu uma vez: Não acontece nada de novo debaixo do sol. De fato, nada de novo acontece. Não há sofrimento que seja novo, nem amor que nunca foi vivido. Você e eu somos a repetição da vida de alguém.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Estou livre...
Finalmente sai de casa. Depois de 23 anos de total dependência dos meus pais, agora estou livre!
Bom, era assim que eu imaginava que seria a minha "saída de casa". Mas não foi. Na verdade foi bem diferente. O oposto, eu diria. Eu não saí de casa por algum conflito com meus pais nem nada do tipo. Fui apenas por que queria crescer. Mas a dor que causei em minha mãe...droga...esse é o preço da independência.
As mães são uma espécie estranha. Já nos coloca no mundo sabendo que um dia vamos sair. Depois de alguns anos, 22 anos no meu caso, pedem constantemente por isso ( direta ou indiretamente) e quando o dia chega o que acontece? lágrimas e mais lágrimas. Pior ainda foi eu não ter visto. Imaginar alguém sofrendo enquanto tenta sorrir me corta mais o coração do que ver ela realmente chorar. Acho que o fato dela tentar esconder mostra como é forte, e, mesmo tentando tanto, ela ainda não conseguir é porque a dor é muito grande.
Mas o dia chegou e eu fui, com um beijo no rosto de despedida e uma bolsa nas costas com minhas poucas coisas (poucas mesmo. Tudo o que tinha de roupa coube em uma mochila, e o pior, a mochila nem era minha. Pobre miserável.) sentei na moto e parti, enquanto via a imagem pelo retrovisor, como uma cena de cinema. Só não sabia dizer se esse era o fim do filme ou apenas o começo.
Bom, era assim que eu imaginava que seria a minha "saída de casa". Mas não foi. Na verdade foi bem diferente. O oposto, eu diria. Eu não saí de casa por algum conflito com meus pais nem nada do tipo. Fui apenas por que queria crescer. Mas a dor que causei em minha mãe...droga...esse é o preço da independência.
As mães são uma espécie estranha. Já nos coloca no mundo sabendo que um dia vamos sair. Depois de alguns anos, 22 anos no meu caso, pedem constantemente por isso ( direta ou indiretamente) e quando o dia chega o que acontece? lágrimas e mais lágrimas. Pior ainda foi eu não ter visto. Imaginar alguém sofrendo enquanto tenta sorrir me corta mais o coração do que ver ela realmente chorar. Acho que o fato dela tentar esconder mostra como é forte, e, mesmo tentando tanto, ela ainda não conseguir é porque a dor é muito grande.
Mas o dia chegou e eu fui, com um beijo no rosto de despedida e uma bolsa nas costas com minhas poucas coisas (poucas mesmo. Tudo o que tinha de roupa coube em uma mochila, e o pior, a mochila nem era minha. Pobre miserável.) sentei na moto e parti, enquanto via a imagem pelo retrovisor, como uma cena de cinema. Só não sabia dizer se esse era o fim do filme ou apenas o começo.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
a complexidade de um pensamento
Eu duvidava de qualquer forma de divindade, eu via o mundo, eu via as coisas, mas em nada eu via um deus.
Você já ouviu dizer que Deus se revela no homem?
Em tudo deveria haver um sentido, não é? Ou então, viva o niilismo!
Acho que não, nem tudo deveria mesmo fazer sentido, ou, nem tudo faz...
Veja só o meu caso:
Hoje a noite foi novamente estranha, aconteceu como em tantas outras noites, mas, como sempre, pareceu como a primeira vez.
Sonhei com ela, e o cenário era um lugar que eu não conhecia, as pessoas ao redor idem e a situação era nova pra mim, nada era algo registrado em minha memória, mas parecia real, vivido...tudo era marcante, como da primeira vez. E de todo aquele desconhecido eu só reconhecia o sentimento, era o mesmo sentimento de todas as vezes que eu a via.
E eu não sei por que ou como isso acontece, mas sempre que a esqueço, sonho com ela, e lembro de ter esquecido e ai já não consigo mais tira-la da memória.
Acordo com a sensação de ter vivido tudo aquilo, e os sentimentos meus por ela que já haviam sido separados de forma bem organizada se misturam novamente, e é uma confusão tremenda, uso palavras em minha mente para descreve-la que não são reais, quando digo o quanto a odeio é um amor o que sinto, mas a boca interpreta de forma errada, e quando a amo com a boca, em minhas lembranças vem todo o ódio, e como pode ser amor, se sinto com todas as minhas forças o desejo de um dia dizer-la que desejo que sofra o mesmo tanto que eu sofri, e uma coisa eu garanto, não foi pouco.
Cada música, cada filme, cada rua...cada som de palavras que me faz lembrar do que desejei com ela me dói como uma punhalada.
E é ai que eu não entendo. Se o desejo foi meu, então a culpa foi minha? E se consigo pensar nessas coisas, por que não consigo evitá-las?
Quando penso nessas coisas, percebo que de algum modo, tudo faz sentido, em alguma ordem, talvez até na complexidade dos fatos, ou no fato de conseguir pensar acompanhando um pensamento tão complexo.
e pode então tudo isso vir a existir sendo causado apenas por um acidente entre particulas? ou outra hipotese que anule a necessidade de alguém ou alguma coisa extremamente complexa e conhecedora de todos os fatos, sentimentos, ações e reações?
Agora eu ja não sei se estou confuso com a existência de Deus ou com os meus proprios pensamentos.
Obs.: eu não fumo nada!
Você já ouviu dizer que Deus se revela no homem?
Em tudo deveria haver um sentido, não é? Ou então, viva o niilismo!
Acho que não, nem tudo deveria mesmo fazer sentido, ou, nem tudo faz...
Veja só o meu caso:
Hoje a noite foi novamente estranha, aconteceu como em tantas outras noites, mas, como sempre, pareceu como a primeira vez.
Sonhei com ela, e o cenário era um lugar que eu não conhecia, as pessoas ao redor idem e a situação era nova pra mim, nada era algo registrado em minha memória, mas parecia real, vivido...tudo era marcante, como da primeira vez. E de todo aquele desconhecido eu só reconhecia o sentimento, era o mesmo sentimento de todas as vezes que eu a via.
E eu não sei por que ou como isso acontece, mas sempre que a esqueço, sonho com ela, e lembro de ter esquecido e ai já não consigo mais tira-la da memória.
Acordo com a sensação de ter vivido tudo aquilo, e os sentimentos meus por ela que já haviam sido separados de forma bem organizada se misturam novamente, e é uma confusão tremenda, uso palavras em minha mente para descreve-la que não são reais, quando digo o quanto a odeio é um amor o que sinto, mas a boca interpreta de forma errada, e quando a amo com a boca, em minhas lembranças vem todo o ódio, e como pode ser amor, se sinto com todas as minhas forças o desejo de um dia dizer-la que desejo que sofra o mesmo tanto que eu sofri, e uma coisa eu garanto, não foi pouco.
Cada música, cada filme, cada rua...cada som de palavras que me faz lembrar do que desejei com ela me dói como uma punhalada.
E é ai que eu não entendo. Se o desejo foi meu, então a culpa foi minha? E se consigo pensar nessas coisas, por que não consigo evitá-las?
Quando penso nessas coisas, percebo que de algum modo, tudo faz sentido, em alguma ordem, talvez até na complexidade dos fatos, ou no fato de conseguir pensar acompanhando um pensamento tão complexo.
e pode então tudo isso vir a existir sendo causado apenas por um acidente entre particulas? ou outra hipotese que anule a necessidade de alguém ou alguma coisa extremamente complexa e conhecedora de todos os fatos, sentimentos, ações e reações?
Agora eu ja não sei se estou confuso com a existência de Deus ou com os meus proprios pensamentos.
Obs.: eu não fumo nada!
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